Crises econômicas, instabilidade dos mercados, excesso de tributos e falta de clientes: ameaças não faltam para a sobrevivência das empresas brasileiras de micro, pequeno e médio porte!
No entanto, mesmo diante de toda a complexidade de um cenário globalizado e volátil como o vivenciado, é possível encontrar empresas mantendo sua lucratividade e outros negócios em franca expansão. Como é possível?
Por experiência e observação do comportamento dos gestores destas empresas, as percepções convergem com a de outros pesquisadores da área de negócios: a grande (e talvez a maior) ameaça das empresas é a resistência à mudança!
O primeiro autor a pesquisar sobre “resistência à mudança” foi o psicólogo alemão Kurt Lewin e suas proposições levam a crer que a resistência – quando ocorre – pode acontecer entre os gestores, agentes de mudança e empregados.
Geralmente a resistência à mudança – especialmente ligadas à adoção de novas tecnologias e mudanças de processos – surge por parte dos funcionários de nível operacional. Nestes casos, a resistência pode estar relacionada ao receio de perda de emprego, diminuição de autonomia, aumento de trabalho, entre outros.
Para amenizar estas condutas é importante que os gestores comuniquem, envolvam e motivem todas as equipes com o objetivo de demonstrar a importância (necessidade) da mudança. Ignorar essa resistência pode gerar atrasos, custos extras e outras perdas para a empresa.
Por outro lado, quando a resistência em mudar processos surge do comportamento de gestores, os desafios são maiores! A necessidade de diálogo entre as equipes de liderança devem ser prioritárias e transparentes, onde a participação do patrocinador do projeto (dono, diretor ou presidente da empresa) é fundamental para adoção de novas posturas. Transparência e paciência são palavras de ordem!
A mudança quando bem pensando, bem planejada, pode ser a chave do sucesso para os gestores e pode garantir a sobrevivência dos seus negócios.