Com os decretos de isolamento social e fechamento de estabelecimentos físicos não essenciais, muitos negócios de micro e pequeno porte se viram impedidos de atenderem seus clientes e operarem seus negócios.
Por mais resistentes que sejam alguns gestores de pequenos empreendimentos, a criação de canais de atendimento do cliente via internet parece ser obrigatório para os negócios que quiserem sobreviver daqui para frente.
Mesmo que o isolamento social seja uma medida de curto prazo, é importante pensar que essa crise mundial causada pela pandemia irá trazer consequências diretas nas tendências de consumo em diferentes mercados. Por exemplo, talvez sejam necessários muitos anos para que o movimento físico de pessoas em shoppings centers volte a ser o mesmo que era antes da crise. Ou nunca volte a ter o mesmo volume!
Neste contexto de reação a crise muitos empreendedores estão se perguntando: qual a forma mais rápida de levar o negócio para internet?
Obviamente que não existe uma resposta generalista e as estratégias vão depender das particularidades de cada negócio, mas neste artigo vamos tratar de soluções para o comércio de micro e pequeno porte.
As lojas de rua, centros comerciais e restaurantes foram os primeiros atingidos pela crise, mas talvez tenham a solução mais prática de voltar a vender através da internet, através dos marketplace! Marketplaces são plataformas de venda pela internet que unem diferentes empresas vendedoras de ramos distintos ou especializados em um nicho.
No comércio geral, o Mercado Livre é o maior marketplace do país, onde o lojista rapidamente consegue se cadastrar, inserir seus produtos e começar a vender, sem investimento de tecnologia, sites ou logística. O Mercado Livre ainda permite configurar a forma de pagamento (o lojista pode receber pagamento via cartão de crédito, com desconto das taxas, ou negociar diretamente com o comprador) e a forma de entrega (que pode ser totalmente operacionalizada pelo Mercado Livre e seus parceiros de logística).
Já em comércios segmentados, iFood e UberEats são as grandes plataformas para alimentação e pode ser a melhor forma de operação dos restaurantes e bares neste momento.
Para as lojas de móveis e utensílios para casa, o marketplace Madeira Madeira é um site que recebe mais de 12 milhões de visitas por mês e tem credenciado lojas de todos os estados do Brasil para venderem através da plataforma.
No comércio de calçados e artigos esportivos o maior case de marketplace é o NetShoes e a empresa promete que com apenas 5 passos, qualquer loja deste segmento consegue botar seus produtos à venda pelo site da Netshoes.
Para livrarias, a gigante Amazon abriu seu marketplace em 2019 para lojas brasileiras venderem seus livros físicos e hoje já possui grande fatia desse mercado no país.
Ainda existem outras dezenas de marketplaces (B2W, GFG, Olist, ShopFácil, etc) que em comum tem a facilidade e rapidez para o dono de um micro ou pequeno comércio iniciar a venda de seu estoque pela internet.
Por fim, é importante orientar que o uso de redes sociais e whatsapp também pode ser uma solução para pequenos negócios continuarem vendendo seus produtos e pode ser até mais aderente para casos que requerem atendimento personalizado de seus cliente.
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Autor
Michael Waller
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