Na busca pelo crescimento e pela rentabilidade é natural – e desejável – que o empreendedor busque formas de profissionalizar seu negócio e melhorar a gestão da empresa.
Na prática, observa-se muitos equívocos decorrentes de duas formas distintas de atuar nesse sentido: na primeira forma o gestor tenta postergar as decisões ligadas à gestão da empresa; de outro lado o gestor que tenta inserir práticas de gestão antes que as mesmas sejam necessárias ou aderentes ao seu negócio. Enquanto um peca por ser demasiadamente “conservador“, o outro peca por ser muito “arrojado”.
Por esses motivos é importante que o empreendedor reflita sobre o estágio que sua empresa está, as reais necessidades de profissionalização dos processos e a possibilidade de adoção de novas práticas de gestão.
Dentre os principais atributos estão: o tempo de operação da empresa, a média de faturamento mensal, o número de itens (ou serviços) distintos comercializados, o número de processos necessários para a empresa continuar operando, a quantidade de problemas operacionais recorrentes que tem impedido a melhor operação da empresa, número de funcionários, entre outros.
Quanto maior o número de variáveis envolvidas na operação de uma empresa, maior a necessidade de profissionalização e gestão do negócio.
O empresário que tem um pequeno comércio, por exemplo, uma pequena lancheria (onde trabalham apenas ele e dois familiares) possivelmente não precisará de um software de gestão para seu negócio. Um simples aplicativo emissor de cupom eletrônico e uma planilha em excel para controle de mercadorias, provavelmente será o suficiente para fazer uma gestão eficiente.
Algumas vezes, observamos empreendedores que tentam introduzir ferramentas de gestão demasiadamente complexas ou processos tão burocráticos em busca de profissionalização, que acabam por inviabilizar a operação. Lembre-se: se você quiser um software que controle todos os processos, terá que ter pessoas comprometidas em alimentar, operar e supervisionar tudo no sistema.
É possível encontrar empreendedores que compram maquinário de alta tecnologia, fazem extensas customizações em sistemas, criar centenas de regras para aumentar a confiabilidade dos processos e criam verdadeiras “baleias brancas” inoperáveis, pois esquecem do mais importante no processo de profissionalização: as pessoas!
No entanto, o mais comum talvez seja o contrário: os gestores que resistem a realizar as mudanças necessárias para acompanhar a evolução da empresa! Aí, os exemplos são muitos!
Seja na resistência à mudança de processos em busca de organização ou na resistência à investimento em tecnologias, muitos negócios perdem o “timing” do negócio e deixam de dar grandes saltos para o crescimento!
Autor
Michael Waller
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