Dentre as maiores causas de ruídos de comunicação e desavenças entre clientes e fornecedores está a falta de instrumentos contratuais claros e a falta de atenção a estes documentos no momento de suas assinaturas.
Antes de ser um instrumento jurídico, os contratos firmados entre pessoas jurídicas, especialmente de pequeno porte, podem ser importantes ferramentas de comunicação e esclarecimento de condições de trabalho.
Infelizmente é possível observar uma relevante fatia de empreendedores de micro e pequeno porte que assinam contratos sem os lerem de forma atenta, mas se eu estivesse limitado a dar apenas um conselho para alguém que estivesse abrindo uma empresa, ficaria entre “leia todos os contratos” e “evite o juízo para resolver impasses”!
As mudanças culturais, a facilitação do acesso ao judiciário, a diversidade dos meios de comunicação (que aumentam seus ruídos) são alguns dos motivos que levam à necessidade de formalização dos acordos por meio de contratos e, por consequência, à devida atenção a sua leitura e crítica.
Mesmo em negócios de pequeno porte o acompanhamento por uma assessoria jurídica é tão relevante quanto uma assessoria contábil ou tributária. Este acompanhamento vai ajudar o gestor a aprimorar processos e documentações de sua empresa, assim como, apoiar na interpretação de contratos assinados com fornecedores e redigir contratos mais qualificados com clientes.
Por mais que se confie na palavra de um cliente, fornecedor, funcionário ou parceiro, os riscos de firmar negócios sem a devida criação de instrumentos contratuais ameaçam diretamente a sobrevivência dos empreendimentos.