CORONAVÍRUS: se o “novo normal” não existir? Oportunidades no pós-pandemia.

No final de março de 2020, logo após a Organização Mundial da Saúde decretar a pandemia pelo coronavírus, publicávamos um artigo falando das oportunidades oriundas desta crise que se iniciava e, algumas semanas depois em abril, outro artigo abordava oportunidades de tendências que poderiam surgir de novos comportamentos sociais no mundo.

Desde então, muito tem se falado do “novo normal”, que seriam novos hábitos sociais que as pessoas deveriam assumir depois desta grande crise sanitária. Nada se sabia sobre a viabilidade de uma vacina ou sobre o controle dos níveis de contágio do vírus, sendo que naquele contexto, muitos analistas de mercado começaram a questionar o futuro de alguns segmentos econômicos em razão de uma suposta falta de demanda ou por restrição de novas legislações de saúde. Pessoalmente, no começo da pandemia, também acreditava que algumas atividades só seriam retomadas no ano de 2021, como eventos esportivos e festividades de maior porte.

No entanto, a partir de junho algumas notícias – como a retomada de grandes festas na Itália ou a aglomeração em parques de Wuhan – começam a evidenciar que o “novo normal” não deve existir! Exceto pelo possível surgimento de restrições sanitárias em viagens (como exigência de vacinas para trânsito entre países) ou pela obrigação do uso de máscaras em espaços público, hoje poucas evidências levam a crer em uma mudança mais relevante de hábitos sociais.

Mas o que essas constatações importam para o contexto de micro, pequenas e médias empresas? O surgimento de oportunidades! A retomada das atividades econômicas estão acontecendo de forma mais acelerada (do que alguns imaginavam), a chegada de vacinas contra o vírus no Brasil se aproxima e as pessoas estão ansiosas para saírem de casa em busca de consumo e experiências!

De fato, as PME’s de diferentes setores foram as mais prejudicadas e muito negócios foram extintos na pandemia, mas por outro lado deve-se encarar que uma grande demanda está por vir, com um número menor de concorrentes em cada segmento. Esse cenário pode representar a oportunidade de abertura de novas filiais para aqueles empreendedores que conseguiram se manter em atividade e terão à disposição diferentes linhas de crédito de menor custo viabilizadas pelos governos e outros agentes financeiros.

Agências de viagens, bares e restaurantes, academias, entre outros negócios foram dizimados pela crise, mas olhando adiante a pergunta que fica é: quais empreendedores preencherão estas lacunas para atender uma demanda que promete retomar aos níveis pré-pandemia?

Por fim, por mais que algumas transformações sociais possam ocorrer, de fato crescem as evidências que o “novo normal” parece estar mais próximo ao “normal pré-pandemia” e isso pode não ser tão ruim quanto parece, especialmente para aqueles dispostos a trabalhar e investir em novos negócios!   

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Autor

Michael Waller

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